Veja, eu cresci lendo livros de romance. Aos onze anos, pegava livros de romance da minha mãe e me perdia em suas páginas. De um herói para o outro, eu aprendi uma coisa – em algum lugar por aí, havia um homem que faria toda a minha vontade, diria tudo que eu queria que ele dissesse, na maneira que eu queria, me daria tudo que eu desejava receber, seria tudo que eu queria que fosse. E, no momento raro em que ele fizesse qualquer coisa contrária à minha vontade, rapidamente viria correndo para me pedir desculpas. Ah, eu mal podia esperar a conhecer esse Príncipe Encantado!
Você pode imaginar o quão feliz fiquei quando me casei. Finalmente, eu iria viver meu conto de fadas. Estava pronta para que ele me tirasse o chão. Queria ser encantada pelo meu príncipe. Mas, o príncipe com quem me casei acabou por ser um sapo! (Assim parecia à menina que acreditava em contos de fadas). Ele nunca fazia nada que eu esperava dele, sempre dizia a coisa errada, não explicava seu ponto de vista tão pacientemente e suavemente como aqueles heróis do Harlequin, nunca me permitia ter a última palavra, nunca conversava por horas a fio , como um melhor amigo. Agora, tudo isso é muito engraçado, mas naquela época, era doloroso perceber que o homem perfeito que eu esperava, não existia. E agora?
Era hora de acordar! E, talvez, é hora de você acordar também. Verdadeiro amor não é um mero sentimento. Não é ter expectativas egoístas. Não é você sentir aquele friozinho na barriga. Não! Verdadeiro amor é muito melhor, muito mais forte, muito mais superior que a idéia de amor retratada pelo Hollywood e pelos livros de romance. Verdadeiro amor é ação, sacrifício, é uma decisão - quanto mais cedo você aprender a separar amor dos seus sentimentos, quanto mais cedo você pode experimentar o amor verdadeiro.
Dna. Moti - Londres
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